KISSTORY


1970 - Paul Stanley e Gene Simmons formam a banda Rainbow. Esta banda começou e terminou no princípio dos anos 70 sem ter feito nenhuma gravação. Em seguida os componentes estiveram em outro grupo , o Wicked Lester, que foi um pouco mais longe que seu antecessor chegando a gravar um álbum pela Epic Records que nunca foi editado oficialmente.


1972 - Simmons e Stanley publicam anúncio na imprensa mais descolada da época, Rolling Stone e Village Voice , e em outubro Ace Frehley (guitarra) e Peter Criss (bateria) são incorporados a banda.
1973 - A banda é batizada como Kiss em janeiro.

1974 - 18 de fevereiro , lançamento do primeiro disco . KISS.
           Outubro do mesmo ano. Editado Hotter Than Hell .


1975 - Lançamento de Dressed to Kill em fevereiro. Em 12 meses era o terceiro álbum publicado pela banda. Neste álbum está o primeiro grande hit do Kiss, Rock and Roll all Nite.

          Em outubro do mesmo ano sai Alive I. Primeiro álbum da banda gravado ao vivo. Este disco  transformou o Kiss em sucesso absoluto, pois seus shows eram o ponto forte da banda . Teve início a Kiss Mania.

1976 - Em março acontece o lançamento do disco que viria a ser o mais conhecido do Kiss, Destroyer . Com este disco também começaram os problemas. Bob Ezrin , então produtor do disco , não teria gostado das partes gravadas por Peter Criss , e a parte da bateria foi refeita por Dick Wagner.

           Enquanto era editado o novo álbum , Rock and Roll Over em novembro , a crise na banda se agrava pois o grupo estava dividido, de um lado Ace e Peter, que se achavam rejeitados pelos parceiros Gene e Paul.


1977 - O Kiss faz seu primeiro show no Japão, país onde a banda alcançou maior popularidade depois dos E.U.A.


           Em junho a Marvel anunciava o primeiro número de revista em quadrinhos, lançada um mês depois do novo disco Love Gun . A banda ao vivo impressionava...Dá- lhe Alive II !



1978 - Os rumores de dissolução da banda tornaram-se mais fortes neste ano, quando Peter e Ace, seriamente envolvidos com o uso de entorpecentes, declararam-se dispostos a sair para gravar discos solos, caso suas participações no Kiss continuassem pequenas. A saída para o impasse foi que cada um gravasse seu álbum solo e que eles fossem editados simultaneamente . Para atender os fãs que também queriam um novo disco da banda, a Casablanca editou uma compilação do Kiss, chamada Double Platinium.


          Em maio o Kiss anuncia seu filme Kiss Meets The Phantom Of The Park . Os quatro álbuns solos foram editados em setembro, com grande sucesso.( Paul, Gene, Ace e Peter)



1979 - Peter Criss se envolveu num sério acidente de carro e teve que ser afastado, quando o Kiss ensaiava para gravar o novo álbum Dinasty, produzido por Vini Poncia. Criss foi substituído por Anton Fig , um músico de estúdio.

            Dinasty é lançado em maio e junto com ele o hit " I Was Made For Loving You ". O fim da excursão americana de Dinasty , foram os últimos shows de Peter Criss com o Kiss naquela primeira fase. Este ano também marcou o fim do contrato com a Casablanca Records . O Kiss assinou com a Polygram que passou a distribuir seus discos mundialmente.



1980 - Em janeiro o Kiss começou a gravar o álbum Unmasked, com Anton Fig no lugar de Peter Criss . Um novo baterista , Eric Carr , é recrutado e cria sua própria imagem no grupo, uma raposa . Neste mesmo ano em dezembro acontece o último show com a participação de Ace Frehley na primeira fase da banda.


1981 - No início do ano o KISS lança uma coletânea com 4 músicas inéditas, Killers.


           No meio deste ano o Kiss lança Music From " The Elder", um disco conceitual,elogiado pela crítica e assim como seu antecessor, Unmasked, ignorado pelo público.



1982 - Ace Frehley sofre um acidente de carro e não pode participar das gravações de Creatures Of The Night,novo álbum da banda. Vários músicos tomam seu lugar durante as gravações,e um deles, Vincent Cusano , se integra ao Kiss para a excursão de se seguiu ao álbum, editado em outubro. Vincent adota o nome de Vinnie Vincent e a maquiagem de " Guerreiro Egípcio".



1983 - A excursão de Creatures... chega ao Brasil em junho . Esta seria a última excursão do Kiss maquiados. Em setembro é lançado " Lick It Up" e a banda aparece na MTV sem máscaras.



1984 - Concluída a excursão de Lick It Up , Vinnie é despedido, em seu lugar entra Mark Norton, que muda o nome para Mark St John . O novo álbum " Animalize" foi gravado com o auxílio do baixista Jean Beauvoir, dos Plasmatics , pois Gene estava ocupado tentando se fazer de ator em Hollywood, uma de suas antigas aspirações.

           Animalize sai em setembro e na excursão feita a seguir Bruce Kulick e Mark ST John se revezam entre um show e outro, porém no final da excursão é Bruce quem acaba integrado à banda , quebrando uma antiga "tradição": Ele é o único músico que já participou do Kiss a usar seu próprio nome.



1985 - Animalize Alive é editado em vídeo. O Kiss grava o álbum "Asylum" que é editado em setembro.


1987 - Setembro, é o mês escolhido para o lançamento de "Crazy Nights" (que novidade...)

1988 - Kiss lança " Smashes,Trashes and Hits " . Uma coletânea com edições remixadas e que inclui duas músicas novas , Let's Put The X In Sex e ( You Make Me ) Rock Me Hard, além de uma versão de Beth cantada por Eric Carr.


1989 - Kiss renova contrato com a Polygram e lança " Hot In The Shade" . Em novembro deste ano acontece o último show com Eric Carr.



1991 - Em junho, o Kiss gravou " God Gave Rock And Roll To You II " com Eric Singer (que já havia trabalhado com Paul Stanley em seu projeto solo) tocando bateria no lugar de Eric Carr, que apenas fez backing vocals. Meses antes , Carr havia feito uma cirurgia no coração para a retirada de um tumor. Em agosto é anunciado que ele está com câncer,e em três meses, depois de passar por vários tratamentos, Eric Carr morre,pouco antes do Kiss entrar em estúdio para gravar " Revenge", o novo álbum.
( Nesta página você verá transcrito uma das últimas entrevistas feitas por Eric , ainda no Hospital.)



1992 - Em maio é lançado Revenge já com a efetivação de Eric Singer nas baquetas. O álbum é dedicado à Eric Carr .




1993 - Em maio é publicado " Kiss Alive III " . O Kiss volta a mostrar sua força ao vivo.



1994 - Em junho deste ano é editado " Kiss My Ass " , um tributo a banda com canções sendo executadas por grandes astros , como Steve Wonder, Lenny Kravitz e Garth Brooks.



1995 - É realizado um show acústico na MTV , que viria à ser editado em vídeo, com as participações de Ace Frehley e Peter Criss chamado " Unplugged & Unmasked".


1996 - Em março sai o CD/DVD " MTV Unplugged & Unmasked" , seguido de uma nova coletânea "You Wanted The Best, You Got The Best !! " , em junho.


           Entre os dois lançamentos o Kiss anuncia a reintegração de Criss e Frehley para uma excursão e em junho é realizado o primeiro show com a nova - antiga formação e , mascarados.


           Em agosto Bruce Kulick e Eric Singer saem da banda .



1997 - Apenas em outubro sairia o novo CD do Kiss intitulado " Carnival Of Souls" , (que fora gravado a mais de 2 anos). O primeiro álbum inédito desde Revenge, que saiu em 1992.
1998 - Em setembro é lançado " Psycho Circus" e uma nova turnê mundial é marcada,dando início a uma nova onda de popularidade da banda , que já contabilizara mais de 25 anos de estrada.


1999 - A turnê passa pelo Brasil com a banda trazendo o show completo com direito a óculos 3D , Gene Simmons voando,cuspindo fogo e vomitando sangue e Paul sobrevoando a platéia para cantar Love Gun no meio da multidão.

2000 - Começa a turnê " Farewell Tour" e o Kiss lança o filme Detroit Rock city .


2001 - Peter sai do Kiss e Eric Singer entra em seu lugar caracterizado de Catman.

2002 - Ace Frehley deixa a banda e em seu lugar assume Tommy Thayer caracterizado de Spaceman .


2003 - É gravado na Austrália Kiss Symphony com Gene Simmons, Paul Stanley, Peter Criss (sim ele voltou) e ...Tommy Thayer.


            Este show acabou virando um CD/DVD e ficou conhecido como Alive IV.


2004 - Agora com Eric Singer novamente nas baquetas o KISS continua a fazer shows no Japão e Austrália.

           Gene Simmons lança o CD Asshole.



2005 - Com esta mesma formação o KISS continua os shows pelos Estados Unidos , participando de eventos beneficentes e gravando DVDs ao vivo .



2006 - Paul Stanley lança o CD Live To Win e parte em turnê pelos Estados Unidos com a House Of Band, que tem como guitarrista solo o brasileiro Rafael Moreira.



2007 - Morre dia 05 de Abril Mark St John aos 51 anos de idade. Vítima de uma hemorragia cerebral, Mark participou da formação que gravou Animalize.


            No dia 24.07 Peter Lança seu novo CD One For All.


            No dia 27.07 Paul Stanley apresenta problemas cardíacos e fica impossibilitado de tocar no show no Soboba Casino... E pela primeira vez na história a banda se apresenta como um trio com Gene, Singer e Tommy.

2008 - Em Janeiro, KISS e Ace Frehley anunciam uma nova turnê .

           No dia 16 de março,início da temporada de Fórmula 1, o KISS fecha o evento com show para mais de 50.000 pessoas em Melbourne,Austrália. A parte Européia da turnê teve fim em 26 de junho com um show em Dessel para 50.000 pessoas. Em 34 exibições, o KISS tocou para 579.200 fãs (média: 17.035/show).



2009 - Em abril, KISS dá início a turnê Sul americana, a segunda parte da KISS ALIVE 35 TOUR!!


           O KISS se apresentou pela quarta vez no Brasil,em dois shows nos dias 07 e 08 de abril,São Paulo e Rio de Janeiro respectivamente ,levando a loucura os milhares fãs da banda. Para saber mais sobre os shows, clique aqui!!


           Agosto, o KISS anuncia o nome do novo álbum da banda, " SONIC BOOM " com previsão de lançamento para 06 de outubro. A capa ficou a cargo do mesmo artista que criou a arte para Rock And Roll Over, Michael Doret. Confira aqui a capa do novo álbum do KISS.


          Outubro,dia 06, o KISS lança oficialmente o seu novo álbum SONIC BOOM.O grupo na mesma semana mostra o novo figurino que vai usar durante a turnê Alive 35.


          Ace Frehley anuncia seu novo álbum Anomaly e Bruce Kulick anuncia o seu BK3.



Informações retiradas da Coleção Biographic Arte - " Criaturas da Noite - Kiss " / Redação de René Ferri/ Publicado pela Editora Canaã.


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" Quem tocou o quê...e aonde.

Quem são os músicos que cederam seu talento para colaborar com o Kiss"


KISS (1974)

Nothin' To Lose - Bruce Foster on Piano

HOTTER THAN HELL (1974)

Parasite - Ace Frehley on bass


DRESSED TO KILL (1975)

Ladies In Waiting - Gene Simmons on guitar

C'mon And Love Me - Paul Stanley guitar solo


DESTROYER (1976)

Beth - Dick Wagner on acoustic guitar

Great Expectations - Harlem Boys Choir

Detroit Rock City - Paul and Ace share lead guitar, Bob Ezrin as news-reader

Flaming Youth - Dick Wagner on guitar solo

Sweet Pain - Dick Wagner on guitar solo

God Of Thunder - David and Josh Ezrin as kiddie voices



ROCK AND ROLL OVER (1976)

See You In Your Dreams - Gene Simmons on rhythm guitar

I Want You - Paul Stanley on lead guitar

Ladies Room - Gene Simmons on guitar

Hard Luck Woman - Paul Stanley on acoustic 12 string guitar



LOVE GUN (1977)

I Stole Your Love - Paul and Ace share lead guitar

Christine Sixteen - Gene Simmons on guitar and piano

Love Gun - Paul Stanley on bass

Got Love For Sale - Gene Simmons on guitar

Plaster Caster - Gene Simmons on guitar

Almost Human - Gene Simmons on rhythm guitar, Jimmy Maelin on congas

Then She Kissed Me - Paul Stanley on lead guitar

** Background vocalists, The KISSettes: Tasha Thomas, Ray Simpson, and Hilda Harris



ALIVE II SIDE 4 (1977)

All American Man - Bob Kulick on lead guitar

Rockin' In The USA - Bob Kulick on lead guitar

Larger Than Life - Bob Kulick on lead guitar

Rocket Ride - Ace Frehley on bass

Any Way You Want It - Bob Kulick on lead guitar

Note: The KISS box set details that Rick Derringer played on "Larger Than Life". However, Rick's official discography omits this alleged contribution, while including his later work with the band...


DOUBLE PLATINUM (1978)

No substitutions/extras currently known, though suspected!


DYNASTY (1979)

I Was Made For Lovin' You - Anton Fig on drums, Vini Poncia on keyboards & vocals

2,000 Man - Anton Fig on drums, Ace Frehley on bass

Sure Know Something - Anton Fig on drums, Paul Stanley on guitar solo, Vini Poncia on vocals

Magic touch - Anton Fig on drums, Paul Stanley on bass

Hard Times - Anton Fig on drums, Ace Frehley on bass

X-Ray Eyes - Anton Fig on drums

Charisma - Anton Fig on drums

Save Your Love - Anton Fig on drums, Ace Frehley on bass


UNMASKED (1980)

Is That You? - Anton Fig on drums, Paul Stanley on guitar solo

Shandi - Anton Fig on drums, Tom Harper on bass, Holly Knight on keyboards, Paul Stanley on lead guitar

Talk To Me - Anton Fig on drums, Ace Frehley on bass

Naked City - Anton Fig on drums

What Makes The World Go 'Round - Anton Fig on drums, Paul Stanley on guitar solo

Tomorrow - Anton Fig on drums, Paul Stanley on bass

Two Sides Of The Coin - Anton Fig on drums, Ace Frehley on bass

She's So European - Anton Fig on drums

Easy As It Seems - Anton Fig on drums, Paul Stanley on bass and guitar solo

Torpedo Girl - Anton Fig on drums, Ace Frehley on bass

You're All That I Want - Anton Fig on drums, Gene Simmons on rhythm guitar

Note: Vini Poncia plays keyboards, precussion, and sings backing vocals throughout the album...



MUSIC FROM "THE ELDER" (1981)

A World Without Heroes - Paul Stanley on lead guitar

Dark Light - Ace Frehley on bass

Escape From The Island - Bob Ezrin on bass

I - Allan Schwartzberg on drums

Odyssey - Tony Powers on keyboards

Only You - Gene Simmons on rhythm guitar



KILLERS (1982)

Nowhere To Run - Bob Kulick on lead guitar

Partners In Crime - Bob Kulick on lead guitar, Paul Stanley on bass

Down On Your Knees - Bob Kulick on lead guitar, Paul Stanley on bass

I'm A Legend Tonight - Bob Kulick on lead guitar, Paul Stanley on bass



CREATURES OF THE NIGHT (1982)

Creatures Of The Night - Unknown (pos. Mike Porcaro) on bass, Steve Ferris on lead guitar, Adam Mitchell on guitar

Danger - Jimmy Haslip on bass

I Still Love You - Eric Carr on bass, Robben Ford on lead guitar

Rock And Roll Hell - Robben Ford on lead guitar

War Machine - Gene Simmons on rhythm guitar



LICK IT UP (1983)

Exciter - Rick Derringer on guitar solo



ANIMALIZE (1984)

Thrills In The Night - Jean Beauvoir on bass & backing vocals

Get All You Can Take - Jean Beauvoir on bass & backing vocals

Under The Gun - Jean Beauvoir on bass & backing vocals

Heaven's On Fire - Paul Stanley on bass

I've Had Enough (Into The Fire) - Paul Stanley on bass

Lonely Is The Hunter - Bruce Kulick on guitar solo

Murder In High Heels - Bruce Kulick on guitar



ASYLUM (1985)

Tears Are Falling Paul Stanley on bass

Uh! All Night - Jean Beauvoir on bass



CRAZY NIGHTS (1987)

Hell Or High Water - Bruce Kulick on bass

Note: Both Phil Ashley and Paul Stanley perform keyboards on the album. Tom Kelly sings backing vocals...



SMASHES, THRASHES & HITS (1988)

No substitutions/extras currently known



HOT IN THE SHADE (1989)

Rise To It - Paul Stanley on slide guitar

Betrayed - Tommy Thayer plays some guitar

Little Caesar - Eric Carr on bass/vocals, Bruce Kulick on all guitars

Forever - Bruce Kulick on bass, Phil Ashley on keyboards

Hide Your Heart - Phil Ashley on keyboards

Silver Spoon - Charlotte Crossley, Valerie Pinkston, and Kim Edwards-Brown on backing vocals

Cadillac Dreams - Pat Regan and Paul Stanley on 'brass'

You Love Me To Hate You - Kevin Valentine is rumored to play drums



REVENGE (1992)

Domino - Gene Simmons on rhythm guitar

Tough Love - Bruce Kulick on bass

Every Time I Look At You - Bruce Kulick on bass; Paul Stanley on acoustic guitar; Dick Wagner on guitar solo

Carr Jam 1981 - Eric Carr on rhythm guitar

Take It Off - Kevin Valentine on drums

Note: Tommy Thayer apparently sings backing-vocals on some tracks...



CARNIVAL OF SOULS (1995)

I Will Be There - Bruce Kulick on bass

Rain - Bruce Kulick on bass

Master & Slave - Bruce Kulick on bass

Jungle - Bruce Kulick on bass

It Never Goes Away - Bruce Kulick on bass

I Walk Alone - Bruce Kulick on bass & lead vocals

In The Mirror - Bruce Kulick on bass



PSYCHO CIRCUS (1998)

Psycho Circus - Paul Stanley on lead guitar

We Are One - Paul Stanley on bass, Gene Simmons on guitar

I Finally Found My Way - Paul Stanley on bass, Shelly Berg on acoustic piano, Bob Ezrin on Fender Rhodes

I Pledge Allegiance - Paul Stanley on bass on chorus & lead guitar

Raise Your Glasses - Paul Stanley lead guitar

You Wanted The Best - Ace Frehley on guitar solo

Within - Bruce Kulick on backwards guitar intro

Journey Of 1,000 Years - Shelly Berg on acoustic piano

Note: It's pretty obvious that there are other players on the album, mainly Tommy Thayer and Kevin Valentine. The only song the original four members play on together is "Into The Void"...



DETROIT ROCK CITY OST (1999)

Nothing Can Keep Me From (Puking On) You - Bruce Kulick on Bass, Steve Ferrone on Drums



WE'RE A HAPPY FAMILY, A TRIBUTE TO THE RAMONES (2003)

Do You Remember Rock 'N Roll Radio - Gene Simmons on bass/vocals, Paul Stanley on guitar/vocals, Eric Singer on drums, Scott Paige on saxaphone, Derick Sherinian on keyboards



GENE SIMMONS - ASSHOLE (2004)

Sweet & Dirty Love - Gene Simmons on vocals, background vocals, and bass; Bruce Kulick on rhythm and lead guitar; Eric Singer on drums.

Firestarter - Gene Simmons on vocals; Dave Navarro on lead guitar; The Overseer produced and provided electronica.

Weapons Of Mass Destruction - Gene Simmons on vocals, background vocals, bass, and rhythm guitar; Bruce Kulick on rhythm and lead guitar; Eric Singer on drums.

Waiting For The Morning Light - Gene Simmons on vocals and background vocals; Beautiful - Gene Simmons on vocals; Mark Addison on drums, bass, keyboards, guitar, and background vocals; Nina Singh on drums, vocals, guitar, percussion, and loops.

Asshole - Gene Simmons on vocals and background vocals; Frank Tolstrup on drums, bass, rhythm guitar, and percussion; Thomas Ruud on lead guitar.

Now That You're Gone - Gene Simmons on vocals, background vocals, and bass; Jeff Diehl on all instruments; Sophie Simmons, Zachary Grant, and Kylie O'Brien on background vocals.

Whatever Turns You On - Gene Simmons on vocals; Dave Williams on vocals and harmonies; Holland McRae on lead guitar; Dan Crupier on drums; Brian Lebarton on piano; Shannon Tweed, Louise Tweed, Michelle Casio, and Nira Weiss on background vocals.

Dog - Gene Simmons on vocals; Bag on all instruments, vocals, and background vocals.

Black Tongue - Gene Simmons on vocals, background vocals, and bass; Dweezl Zappa on lead guitar; Richie Kotzen on guitar; Dweezl, Ahmet, Moon Unit, and Gale Zappa on background vocals.

Carnival Of Souls - Gene Simmons on vocals, background vocals, and bass; Ritchie Kotzen on rhythm and lead guitar; Nick Simmons, Chris and Steve Parrish on background vocals; Drum machine on drums=)

If I Had A Gun - Gene Simmons on vocals; Bag on all instruments and background vocals.

1,000 Dreams - Gene Simmons on vocals; Bag on all instruments and background vocals; Unknown steel guitar player.

Everybody Knows - Gene Simmons on vocals; other players unknown.

You're My Reason For Living - Gene Simmons on vocals; Jesse Damon on guitar and backing vocals; Mark Hawkins on guitar; EJ Curse on bass; Brian Fox on drums.



PAUL STANLEY - LIVE TO WIN (2007)



Paul Stanley ..... Lead vocals, background vocals, guitar, percussion.

Victor Indrizzo ..... Drums on all tracks.

Corky James ..... Guitars on all tracks; Bass on 1, 3, 6, 8, & 10.

Brad Fernquist ..... Guitars on 6, 8; Guitar solo on 1, 3-4, & 6-9.

John 5 ..... Guitars on 10; Guitar solo on 5 & 10.

Tommy Denander ..... Guitars on 3.

Andreas Carlsson ..... Guitars on 5; Additional background vocals on 5.

Bruce Kulick ..... Bass on 4, 7, 9.

Sean Hurley ..... Bass on 2, 5, & 10.

David Campbell ..... Strings orchestration on 4, 7, & 9.

Harry Sommerdahl ..... Keyboards, Programming on 1-3, 5-7, & 10.

Russ Irwin ..... Piano, Keyboards on 4; Keyboards on 8.

Zac Rae ..... Piano on 5.

Greg Kurstin ..... Piano on 7, 9

Brian Steckler ..... Keyboards on 9.

C.C. White ..... Additional background vocals on 5 & 10.

John Shanks ..... Additional background vocals on 10.



Fonte : KissFaq

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ERIC CARR LEMBRADO POR ANDY MARTIN JR.



Na segunda-feira à noite, dia 25/11/91, um óbito sucedeu o telegrama AP:


" O baterista do KISS, Eric Carr, faleceu por complicações ocasionadas por um câncer. Carr ingressou no KISS em 1980, depois da partida do baterista original, Peter Criss, e gravou 8 álbums com a banda, incluindo Hot in the Shade do ano passado. Carr havia sofrido vários contratempos desde que teve um tumor maligno removido de seu coração no início deste ano. Ele tinha 41 anos."

Eu terminei lendo este óbito 3 vezes para ter certeza de que o que ele disse era o que eu pensei que ele disse. Eric Carr havia falecido. Você vê, alguns meses atrás eu tive a chance de falar com Eric. Neste tempo ele tinha acabado de sair do hospital um dia antes. Ele teve seu coração aberto na cirurgia para remover o tumor maligno. Carr estava se recuperando, muito alegre e otimista sobre seu futuro.

O que segue é a minha conversa com Eric, na sua totalidade. Nós rimos, falamos sobre o que ele ía fazer e compartilhamos alguns sonhos...

AM - Hey Eric ! Como está se sentindo?

EC - Não igual como no início. Estou me sentindo muito melhor agora. Deixe-me ver como posso te explicar tudo. A semana após o "Valentine's Day" (de 1991) eu estava realmente doente. Febre alta, tossindo muito.. Eu pensei que era gripe. No sábado seguinte eu tirei um raio-x do peito porque pensei que eu tivesse pego pneumonia. O raio-x estava bom, tanto quanto meus pulmões que me preocupavam, mas isso mostrou que a cavidade do meu coração havia aumentado. Eu fui mandado à um cardiologista e ele fez um ecocardiograma, e descobriu que tinha fluído ao redor do meu coração. Quando foi limpo, eu só descobri hoje, não havia fluído, havia sangue. Fluído pode crescer nesta área, devido à um vírus ou infecção, então isso supôs que era o que era. Eu explicarei para você o que aconteceu. Você realmente quer isso, aqui? (risos)

AM - Sim, acredite ou não, isso soa...(procurando pela palavra certa)...interessante.

EC - Você perguntou por isso. É uma boa história, contos do lado negro. Ele me tratou pelo fluído em volta de meu coração. Eu comecei a tomar alguns medicamentos e aos poucos comecei a me sentir melhor. Depois de 3 semanas eu me senti ótimo. Ainda com pouco fôlego e ainda estava tossindo. Voltei para outro ecocardiograma. Queria ter certeza de que não havia nada que eu tivesse que contar ao resto da banda antes de começar-mos a gravar o álbum. Quando recebi o eco, o fluído estava quase desaparecido, e naquele ponto a figura estava realmente clara. O doutor era capaz de ver o que ele pensou ter visto no primeiro eco, mas não me contou sobre isso porque ele não tinha certeza. Havia um tumor dentro da artéria direita do meu coração. Pela próxima semana foram testes e mais testes. Descobrimos que havia manchas por todo meus pulmões. Finalmente marcamos uma data para cirurgia, que não havia como contornar. Os rapazes queriam que eu voltasse para LA e fazê-la, assim eles estariam perto de mim, mas eu fui tentando ficar com tudo junto aqui em NY, e não teve jeito de eu ir para LA. Quando fui para cirurgia eu sabia que havia mais do que apenas manchas, que havia uma grande quantidade presa. Quando vi meu cirurgião novamente domingo à noite, ele me falou que a maior parte da parede da artéria deste lado estava infectada pelo tumor, incluindo uma de minhas artérias coronária. Então tudo teria que ser eliminado. Me submeti à cirurgia terça-feira pela manhã e estive desligado até quinta-feira. Por quinta à tarde eu estava em pé caminhando, e sexta eu me senti ótimo. Estava apenas dolorido pela incisão

AM - Legal ! Estou contente, você está indo tão bem.

EC - Eu estou indo bem. Deveria ter vindo pra casa segunda. Mas tive que terminar alguns papéis de trabalho, então saí do hospital ontem. Salvo alguma outra complicação, algum outro problema em meus pulmões, isso é o máximo. Me sinto bem, capaz de tocar logo. Em 3 semanas ou ou mais eu estarei praticando novamente e apenas descansarei quando voltar à isso..

AM - Pelo menos você não esqueceu como ter um bom momento (risos).

EC - Eu realmente tive uma festa em meu quarto de hospital sexta à noite. Tinha vinho e coisas. Tive permissão do doutor primeiro, é claro (risos). Não sou idiota, mas queria festejar.

AM - Você só saiu do hospital ontem e parece estar realmente bem. Isso soa como querer regressar certo nas coisas.

EC - Quero realmente falar para as pessoas sobre isso breve. Droga, eu imagino que se um cara pode cair de um palco na Inglaterra e ter notícia sobre isso ao redor do mundo, que uma cirurgia de coração f** me comprova que fui capaz de sair do que me espremia. Ou pelo menos deixando amigos e fãs saberem o que está acontecendo. Eu queria dizer algo antes de ter entrado, mas todos pensaram que seria melhor esperar até eu estar recuperado. Pessoalmente, penso que seria mais interessante todos perguntando se, ou não, eu estava rouco (risos). Que é uma nóticia mais respeitosa.

AM - A imprensa tem falado sobre sua situação até agora, no entanto, correto?

EC - Eles disseram isso na MTV algumas vezes. Eu realmente não tive controle sobre o quanto foi dito. A banda só disse coisas à respeito porque eu quis que eles dissecem algo. Se qualquer um fosse capaz, eles teriam mantido isso quieto. Mas eu disse "Não, esta é minha vida e não quero que isso seje um f** segredo".

AM - Então você acha que será capaz de voltar para trás da bateria em algumas semanas?

EC - Eles te dão um plano de exercícios que é o mesmo para todo mundo.. Você caminha 3 quadras no primeiro dia, 4 no segundo e sem cessar. Mesmo que eu estivesse me sentindo ótimo, se eu fizer muito meu corpo vai me avisar. Então estou indo com o plano deles e dando à mim mesmo 2 ou 3 semanas. Com o modo que estou me sentindo agora, em 3 semanas eu estarei me sentindo fantástico. Em lugar de caminhar ou jogar, eu estarei atrás da bateria. Eu tocarei um monte de música dos Beatles na primeira semana (risos). Será legal (risos), esse é o modo que aprendi.

AM - Quando vocês supõem começar a gravar o novo álbum?

EC - Felizmente ainda temos tempo. Nada permanente me foi dito, mas estava lendo que conversaremos em Julho. Isso não afeta muito o álbum. Sempre que empurramos um pouco nos permite finalizar mais músicas e vir com novo material. O que acontece normalmente é você concluir perdendo muito tempo no estúdio

AM - A banda veio para NY durante todo tempo que você esteve no hospital?

EC - Gene e Paul vieram. Bruce não pôde, estava inevitável, mas ele me enviou presentes e ligou, então eu perdoei ele (risos).

AM - Algumas strippers legais pra te animar (risos).

EC - Eu iria odiar. O que eu poderia fazer metendo meu dedo nelas (risos). Não é divertido (risos). Pra ser honesto com você eu nunca vi propósito de contratar uma stripper para o aniversário de alguém.

AM - Sobre o que estávamos falando (risos)?

EC - Ah sim (risos). Voltar para Gene e Paul. Eles vieram, primeiro eles queriam que eu fosse pra LA apenas para que eles estivessem perto de mim todo tempo. É importante em toda operação, especialmente em cirurgia de coração. Eu tive muito trabalho aqui em NY procurando um cirurgião. O cirurgião que tive era provavelmente o melhor do país, senão o melhor do mundo. Eu fui sortudo em ter esse cara. Não fazia nenhum sentido tentar e fazer em LA. Então Paul e Gene voaram para NY.

AM - Legal eles terem estado com você. Você os viu muito enquanto esteve no hospital?

EC - Eu entrei segunda e eles estavam lá segunda à tarde. Eles foram direto do aeroporto para o hospital. Eu os vi cada dia por um par de horas, foi legal. Fizemos rir um ao outro e coisas divertidas sobre o que estava acontecendo comigo. Brincando sobre a próxima tour, foi legal. Esta é minha área, faço meu solo e quando pulo em minha bateria e levanto meu punho para o alto meu coração explode. De um modo geral, tivemos bons tempos e foi gratificante eles terem vindo.

AM - O que você esteve fazendo antes de tudo isso acontecer? Desde que você saiu da estrada?

EC - Esrevendo, basicamente. Sem férias. Muitas vezes não saio, eu apenas não gosto disso. Eu apenas tento escrever, me empenho para surgir idéias. Quando as coisas não surgem eu olho um filme, tudo desde Spinal Tap até Little Mermaid, qualquer coisa. Vejo meu pessoal e meus amigos.

AM - O que, sem mulher (risos)?

EC - (risos) Não, agora não. Houve uma e nós terminamos amigavelmente antes da última tour terminar. Não se saiu muito bem, mas ainda somos bons amigos e amamos muito um ao outro. Então sempre há a possibilidade de alguma coisa mudar no futuro, mas quem sabe.

AM - É um alívio escutar você realmente entusiasmado sobre o futuro e escutar que você levará tudo para o lado certo.

EC - Estou muito bem. Você não pode manter nós, do KISS, para baixo. Eles tentaram me poupar, mas isso não é um trabalho qualquer.

AM - Vocês rapazes estarão aqui para sempre (risos).

EC - Pode ser que não tenhamos todos nossos pedaços (risos), mas estaremos aqui. Pouco a pouco cada ano tiram pedaços de nós (risos). Em toda seriedade, digo obrigado a qualquer um que se envolveu e se preocupou comigo. Estou realmente agradecido por sua preocupação. E eu estarei de volta como novo logo que puder !

Depois de sua cirurgia do coração, Carr conversou com vários grupos da imprensa e me senti extremamente privilegiado de ter sido um deles. Olhando para trás isso me faz sentir triste, pensar que ele se foi. Escutando a voz de Eric em minha fita e transcrevendo suas palavras é provavelmente uma das coisas mais difíceis de fazer para um jornalista.

Logo depois de eu dizer adeus à Eric aquele dia, sua condição piorou tanto quanto melhorou. Os 4 meses seguintes foram testes e mais testes. Então finalmente o câncer de Carr voltou à o perseguir. Carr passou os últimos 2 meses de sua vida inconsciente em um quarto de hospital em NY, depois de sofrer uma hemorragia cerebral.

Quando eu queria ouvir coisas boas, descobria que ele estava de volta ao hospital. Por outubro veio a palavra oficial de que Eric Singer havia substituído Eric Carr como baterista do KISS. Depois de 12 anos Eric Carr estava fora da banda .

Para Eric Carr KISS foi sua vida. Ele foi parte do KISS e KISS foi sua parte. Os detalhes de sua partida do grupo são ambos rumores e superficiais. KISS continuou, mas com o espírito de Eric Carr. Nos corações dos fãs do KISS em todo lugar Eric Carr não será esquecido. Para este jornalista será sempre um prazer conversar com Carr e ele certamente será lembrado por todos que o conheceram. O mundo da música sofreu uma grande perda.

TRADUÇÃO: Andréia Raffler FONTE : Harlley Rodrigues




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Rock Life - 03/03/06


Kiss - Tommy Thayer, o guitarrista certo no lugar certo


( Parte da entrevista realizada com Tommy Thayer)


Tommy Thayer - O engraçado a respeito dos fãs do Kiss é que eles são muito exigentes, acabam reclamando de quase tudo e dificilmente se satisfazem com algo lançado atualmente. Às vezes isso me faz rir [risos]. As Kiss Konventions envolveram a volta do Ace [Frehley] e do Peter [Criss] e conseqüentemente resultaram na “Reunion Tour”. O grande acordo foi realmente fazer um retorno da banda com todas roupas da época e com Peter e Ace fazendo um show completo, diferentemente do que aconteceu no acústico [da MTV]. Fui designado para ser o road manager e Gene e Paul pediram para que eu ficasse o tempo inteiro com uma câmera e filmasse tudo, os ensaios, cenas de bastidores e backstage, o grupo na estrada... Enfim, uma captura completa dos fatos da turnê. Já no fim da excursão, Doc Mcghee, empresário do Kiss, disse que precisávamos fazer um vídeo e um DVD com essas imagens. Algumas pessoas ficaram desapontadas e outras amaram Second Coming, mas muitas delas falaram “Não tem musicas completas!”. Só que essa nunca foi a intenção. A idéia principal era fazer um documentário, como você mesmo disse, um grande documentário que explorasse o começo da reunião de Ace, Gene, Peter e Paul, como toda a historia começou, o sucesso da turnê... Essa era a idéia desde o começo. Quando começamos a editar o documentário, havia mais de seis horas de material e transformamos tudo em duas horas e meia. Até pensamos em colocar algumas músicas ao vivo, mas isso deixaria o DVD com uma duração muito grande e precisávamos realmente de duas horas e meia, pois a idéia era colocar o documentário em duas fitas. Se fizéssemos um trabalho que durasse seis horas ou mais, o vídeo ficaria muito chato e essas mesmas pessoas reclamariam. Queríamos contar a historia nesse documentário e foi exatamente isso que fizemos. Foi muito difícil juntar em apenas duas horas e meia toda a emoção que envolveu a reunião da formação original do Kiss, mas acredito que fizemos isso muito bem. Incluir músicas completas ao vivo nunca foi a nossa intenção.



Rock Life - Você e Gene têm um ótimo relacionamento desde o começo. Ele co-escreveu várias músicas para o Black ‘n Blue e você fez o mesmo para o Kiss, ou seja, é claro que rola uma tremenda confiança. O que você diria para as pessoas que acreditam que é difícil trabalhar com Gene? Qual é o segredo?



Tommy Thayer - Antes de qualquer coisa, gostaria de dizer que mantenho um grande relacionamento não apenas com Gene, mas também com o Paul, pois ele gosta muito do que faço para a banda. Mas voltando para a pergunta, nos damos bem por causa das nossas similaridades. Nós dois trabalhamos o tempo todo, somos persistentes e nunca desistimos das coisas facilmente. Eu e ele temos muito disso. Gosto de trabalhar muito, mesmo que tenha de fazer isso o dia e a noite inteiros, e é por isso que nos damos muito bem. Muitas pessoas gostam de fazer festa e beber bastante. Também gostamos disso, mas o sucesso aparece para as pessoas que realmente trabalham e se esforçam para alcançar seus ideais. Foi de intimidar quando o vi Gene pela primeira vez, porque ele tem aquele jeito de querer as coisas do jeito certo e a sua fisionomia é mesmo intimidadora, mas quando você o conhece a fundo vê que é uma pessoa extraordinária, extremamente profissional e que trata a todos muito bem, dá toda a ajuda necessária aos seus funcionários. Algumas pessoas devem pensar “Nossa, esse cara é maluco!”, e o Gene realmente é [risos], mas também é um cara super trabalhador, que alcançou seus ideais e leva a vida com muito trabalho.



Rock Life - E falando em trabalho, o que você sentiu quando teve de usar a maquiagem e as roupas do Ace Frehley pela primeira vez? Quando você percebeu que era o cara para substituí-lo?



Tommy Thayer - Na verdade, em 1992 eu tive uma banda tributo ao Kiss chamada Cold Gin, que contava também com Jaime St. James. Fazíamos isso só por diversão, porque todos nós amamos o Kiss. Acredito que foi numa festa de Halloween que resolvemos colocar as maquiagens e as roupas e foi muito legal, um ótimo show! Tocamos as músicas muito bem e foi um lance engraçado de fazer, só que a banda foi se tornando popular porque éramos muito fiéis às canções originais e as coisas realmente começaram a tomar um rumo que não queríamos. Éramos uma banda tributo formada por músicos profissionais que queriam apensar se divertir. Gene e Paul foram nos ver tocando num clube, sendo que na época não havia muitas bandas do tipo, mas foi muito bom eles terem saído impressionados com o grupo. Aquela noite foi realmente ótima para nós, pois nos divertimos, bebemos e rimos bastante. Anos depois, já na “Farewell Tour”, em 2000, quando a coisa toda aconteceu com o Ace no Kiss, pois ele estava brigando muito com os outros integrantes, havia um show em Nova York e Ace simplesmente não apareceu. Sabíamos apenas que ele estava em Los Angeles e pensamos em cancelar a apresentação, mas Gene falou “Não vamos cancelar um show pra dezesseis mil pessoas só porque o Ace não quer tocar. Vamos dar a eles o melhor do Kiss! Tommy, você conhece as músicas. Vamos tocar!” [risos]. Em 1996 eu havia ensaiado com a banda e eles sabiam que eu tocava todo o material, pois cresci ouvindo aquilo eu cheguei até mesmo a ensinar o Ace como tocar alguns de seus solos originais! Acho que ele entrou na banda e resolveu novamente usar a maquiagem e as roupas só para se divertir, mas pulou fora quando as coisas ficaram realmente sérias. Enfim, eles pediram para que fizesse o show, fui me vestir e o maquiador fez o trabalho dele. Faltando vinte minutos para subirmos ao palco, Ace apareceu e você pode imaginar que situação estranha foi ele entrando no backstage e dando de cara comigo vestido com as roupas dele [risos]. O mais engraçado foi que o Ace virou para mim e, como se nada tivesse acontecido, falou “E aí, Tommy, como você esta?” [mais risos]. Ele se pintou e vestiu e foi fazer o show. Seis meses depois disso a banda ia entrar em turnê no Japão e na Austrália, o que seria o fim da “Farewell Tour”, mas Peter achava que não estava sendo pago como deveria e decidiu não participar. Convidamos Eric Singer para fazer os shows restantes e ele aceitou, mas não haveria um novo personagem, uma vez que depois de trinta anos não era a hora de fazer esse tipo de coisa. Sinceramente, as pessoas não entenderam quando Eric [Carr] e Vinnie [Vincent] entraram com novas maquiagens, então Gene e Paul decidiram na época que a banda deveria fazer uma coisa mais voltada para o som. Não seria uma boa idéia fazer personagens novos para introduzir Eric Singer e Tommy Thayer aos fãs, especialmente depois de três décadas. Essa foi a nossa decisão e acredito ter sido a correta. Por mais que as pessoas acham que as maquiagens de Ace e Peter sejam originais deles, na verdade é a assinatura do Kiss e os personagens são referentes à banda. Não importa quem está interpretando. É a mesma coisa quando assistimos a um filme do James Bond, seja com Sean Connery, seja com Roger Moore.



Rock Life - Você mencionou que ensinou ao Ace como ele deveria tocar seus próprios solos, uma vez que ele havia esquecido. Como você se sentiu?



Tommy Thayer - Foi estranho e me senti um pouco desconfortável ao ensinar os solos para o Ace, mas Gene e Paul pediram e eu topei. Na verdade, ficamos juntos numa sala com dois amplificadores e duas guitarras, sendo que o Ace fez com que tudo fosse totalmente tranqüilo e confortável. Acabei esquecendo o que realmente estava fazendo e tivemos um momento bem legal. Ele fez com que aquilo fosse um momento legal. No começo eu achei que não fosse ter habilidade suficiente, mas as coisas ocorreram muito bem e fiquei bem feliz por tudo ter acontecido da melhor maneira possível.



Rock Life - Gene Simmons disse várias vezes ano passado que é um prazer tocar com você e Eric Singer. Ver os quatro membros originais foi um sonho, mas tenho de concordar com Gene, independentemente de eu ser um grande fã do Kiss. A banda está soando muito melhor com você e o Eric. Tenho alguns bootlegs em áudio e vídeo e é latente que o grupo está tocando as músicas do jeito certo, ninguém está reclamando, todo mundo está sóbrio, ou seja, é o outro lado da moeda. Como você se sente com isso?



Tommy Thayer - O que você disse é tudo verdade. O principal problema é que as coisas tomaram um rumo maior do que o esperado. Isso aconteceu por causa da personalidade de cada um, dos contratos, acordos e coisas do tipo, porque é uma dinâmica diferente. Quando eles começaram as partes eram iguais, mas hoje em dia as coisas não são mais assim. Gene e Paul mantiveram o Kiss por trinta anos. Foi um trabalho muito pesado e intenso, por isso Ace e Peter não eram mais partes iguais quando voltaram. Os dois acharam que o Kiss iria acabar quando saíram pela primeira vez, e não podemos culpar Gene e Paul por quererem continuar com a banda. Eles a levaram adiante durante todo esse tempo e vão decidir acabar com ela quando quiserem. Esse é o modo como as coisas funcionam.



Rock Life - Além disso, me pergunto como um fã pode ficar desapontado no momento em que o Kiss está tocando músicas como All the Way, Love Her All I Can, Christine Sixteen e Makin’ Love. Quando vocês decidiram incluir canções que a banda nunca apresentou ou estava há muito tempo sem tocar?



Tommy Thayer - Percebemos que havia uma necessidade de colocar novas músicas no set list, pois a banda estava tocando a mesma coisa há oito anos e os fãs do Kiss precisavam ouvir algo diferente. Eles iriam adorar e seria muito legal também para a banda tocar essas músicas obscuras, então decidimos incluir algumas como Love Her All I Can, All the Way, C’Mon and Love Me e Parasite, por exemplo, pois só tocar canções famosas seria um pouco chato. Claro que os clássicos como Shout It Out Loud, Rock and Roll All Nite e Detroit Rock City não podem ficar fora de um show, mas no caso do Ace e Peter… Eles tinham de ficar naquele repertório básico.



Rock Life - Exatamente, mas por que eles não se interessavam em fazer algo diferente?



Tommy Thayer - Porque era muito difícil para eles [risos]. É uma resposta muito simples, porém é extremamente sincera e verdadeira.



Rock Life - E como guitarrista do Kiss e músico, qual a diferença entre tocar com Eric Singer e Peter Criss?



Tommy Thayer - Peter Criss é o baterista original do Kiss e toca… Vou ser bem honesto, ele toca de uma maneira bem básica. Sua pegada e o jeito como ele bate nos pratos é como se fosse um baterista de jazz. Ele não tem a pegada pesada do Eric Singer, mas Peter é um grande baterista, é o som de bateria original do Kiss e isso tem um grande valor, significa muita coisa. Eric é um batera com mais força, todo mundo sabe disso, e provavelmente mais diverso em termos de técnica e habilidade, mas o som do Kiss se desenvolveu e foi criado junto com as bases de bateria do Peter. Ele foi muito importante para a banda.



Rock Life - Quando Eric Singer entrou para o Kiss em 1992, ele tocava as músicas antigas de uma maneira bem pessoal, usando dois bumbos e dando uma nova roupagem às canções. Ao usar a maquiagem e a roupa do Peter Criss, passou a tocar mais na linha original. Foi decisão dele ou da banda?



Tommy Thayer - Foi uma decisão em conjunto, porque toda a idéia do Kiss com a maquiagem foi dar a mesma vibração de antigamente, então as músicas tinham de ser tocadas como eram originalmente. Quando o fã assiste ao show, ele não quer ouvir as versões dos anos 80 ou 90, mas sim como elas foram originalmente gravadas nos anos 70. Esse é o jeito que tem de ser, que as canções têm de ser tocadas. Não queremos reinventar o sentimento das canções originais do Kiss, porque isso seria errado e, na verdade, nos anos 80 e no início dos anos 90, com o [guitarrista] Bruce [Kulick], algumas vezes eles mudavam um pouco. Era bom para algumas pessoas, mas eu queria ouvir o Kiss tocando as músicas como foram registradas da primeira vez. Por causa disso o show da banda hoje em dia é tocado do modo original. No meu ponto de vista, o modo certo.



Rock Life - Você quase antecipou a resposta a esta pergunta. Gene e Paul já disseram que o Kiss não gravará um novo álbum porque, segundo eles, o mundo não precisa de novas músicas da banda. Como fã, discordo plenamente e gostaria de saber quais são as suas perspectivas sobre isso, pois acredito que seria maravilhoso para você e Eric sentar com Gene e Paul para compor um novo disco do Kiss.



Tommy Thayer - E eu acho que isso vai acontecer algum dia. Não é oficial, mas particularmente acredito que pode mesmo acontecer. Realmente seria muito bom, porque Eric e eu somos fãs do Kiss desde o começo da banda, então aqui estão nossas influências. Saberíamos exatamente como soar num disco do grupo. Seria ótimo e acho mesmo que provavelmente isso vai acontecer algum dia. Não sei quando, mas tenho um sentimento de que isso está para acontecer.



Rock Life - E tenho plena certeza de que essa formação tem competência e talento suficientes para gravar um disco no Kiss e manter a tradição. Foi ótimo ouvir o que você falou e espero que vocês gravem mesmo um novo álbum do Kiss...



Tommy Thayer - Concordo com você e também espero que isso aconteça. A maneira como você falou diz tudo! Acredito que temos realmente competência para fazer isso de uma forma que agrade aos fãs do Kiss, mas por enquanto isso poderá acontecer somente no futuro, pois Paul está gravando seu novo disco solo e Gene está envolvido com aquele monte de coisas que ele faz [risos]. Aliás, eu ouvi algumas musicas do álbum do Paul e elas são absolutamente fantásticas. O disco tem muitas guitarras e a voz dele está incrível!



Rock Life - Você chegou a participar das gravações do CD?



Tommy Thayer - Não, pois optamos por deixar bem separado os músicos que atuam no Kiss e os que atuam no disco solo do Paul. Não quisemos misturar as coisas, por isso eu e o Gene não tocamos no álbum.



Rock Life - No início da entrevista você comentou que gravou o Psycho Circus e eu iria mesmo falar a respeito disso. Quais foram as músicas?



Tommy Thayer - Eu toquei em todas elas… Quer dizer, menos em Into the Void, a única música em que os quatro membros originais tocaram juntos. No geral, Ace chegou a fazer alguns solos e algumas melodias no disco, mas gravei todas as outras guitarras e também toquei baixo também em We Are One.



Rock Life - Numa entrevista recente, Gene revelou que o Kiss só voltará aos palcos daqui a dois anos, o que é muito tempo para os fãs. O que há de verdade nisso?



Tommy Thayer - Eu acho que não chega a tanto. Gene diz um monte de coisas, mas não acho que isso vá durar tanto tempo assim. Realmente agora eles estão envolvidos em outros projetos, como Paul e seu disco solo, mas o Kiss não vai ficar sem excursionar por dois anos [N. do R.: e não ficou mesmo, pois no dia 10 de setembro, depois de um ano longe dos palcos, o Kiss se apresentou em Columbus, Ohio, num evento especial para a Honda Corporation e o show durou 90 minutos]. Mas quem sabe talvez ele esteja preparando algo especial, mas nós nunca sabemos. Pode ser que sim, mas acho difícil.



Rock Life - Ano passado Gene lançou um novo álbum solo [Asshole], Paul fará o mesmo em breve e Eric Singer está sempre tocando com outros artistas, como Alice Cooper, por exemplo. O que podemos esperar de você? Existe a chance de também gravar um disco?



Tommy Thayer - Não, pois não tenho ambição para fazer algo do tipo. Quero tocar e estar no Kiss, estar sempre ajudando e caso eu for requisitado para gravar um novo disco da banda, que seja realmente feito e será nele que colocarei minhas idéias.



Rock Life - É verdade que o Kiss fez um acordo com a Sanctuary e a Universal Music para lançar um DVD chamado Beyond the Make-Up, na verdade uma versão estendida do documentário da VH1?



Tommy Thayer - Eu não sei muito sobre isso, somente que teve esse documentário promovido pela VH1 e era um especial do Kiss, basicamente a mesma coisa que as pessoas viram no Second Coming e em alguns outros vídeos. Acredito que alguém teve a idéia de colocar isso em DVD para as pessoas comprarem, mas o especial Beyond the Make-Up não contem nada que as pessoas não tenham visto antes, não é nada de especial.



Rock Life - Para finalizar, vamos falar agora do DVD Rock the Nation Live!. Ouvi várias coisas a respeito, mas não sei exatamente o que é verdade. Por exemplo, que vocês gravaram shows em Melbourne, Sydney, Washington D.C. e Virginia Beach. Que apresentações farão parte do vídeo?



Tommy Thayer - Gravamos e filmamos três shows em 2004: Washington D.C. em 24 de agosto, e Virginia Beach, no dia seguinte. As imagens foram registradas em alta definição e gravamos em mesa digital, então tudo ficou numa qualidade excepcional. Nos últimos seis meses eu e mais uma pessoa colocamos juntos os shows inteiros e incluímos um documentário e algumas cenas de bastidores, ambos filmados por um amigo meu de mais de dez anos chamado Spiros Papadoulos. Ele cuidava da parte de merchandising do Kiss e agora é o road manager, assim ficou com a câmera o tempo inteiro capturando imagens para que fossem colocadas no DVD. A idéia é que tudo isso seja colocado em dois discos, mas já ouvi rumores de que seriam acrescentados mais um ou dois com filmagens antigas do Kiss, nos anos 70, e alguns extras especialmente para os fãs mais fanáticos pela banda. Não sei que tipo de material será incluído, pois por enquanto são apenas boatos. A princípio o DVD será lançado em outubro. Ao menos eu espero que sim [risos].



Rock Life - Tommy, muito obrigado pela entrevista. Foi um prazer conversar com você!



Tommy Thayer - Obrigado a você, pois realmente gostei do papo. Espero algum dia poder estar aí com vocês, pois o publico brasileiro é maravilhoso!







Ver entrevista completa Clique aqui



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Entrevista conduzida por Daniel Dutra Transcrição: Rodrigo Scelza Fonte : Rock Life Magazine













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Paul Stanley passa mal e KISS toca como trio.

Fonte:kissonline/Cassyus







27/07/2007







Paul passa mal e Kiss toca em trio:

Retirado e traduzido do: http://www.kissonline.com



By Louis Antonelli, Jim Lunger & Keith Leroux





Por Cassyus Lima





Na última noite (27/07/07), uma extraordinária página foi escrita na KISSTORY.



No cassino Soboba em San Jacinto, Califórnia, última parada da banda na "Hit & Run" Mini Tour,



o KISS tocou pela primeira vez em TRIO. Imediatamente depois da passagem de som, Paul Stanley caiu de repente,



aparentando meio mal, mais tarde foi verificado um "ataque cardíaco".

Assim que ficou determinado pela equipe médica, que Paul não poderia tocar, houve conversa sobre cancelamento do show. Foi então, que Paul mesmo insistiu para que a banda tocasse sem ele.



Paul tinha consciência de que os fãs haviam viajado longas distâncias para ver o Show e não seria por causa de um indivíduo que não iam poder ver o concerto.

O empresário da banda, Doc McGee, foi ao palco para anunciar que Paul estava doente e impossibilitado de tocar, mas Gene queria falar com os fãs.



Gene perguntou ao público se eles gostariam de ver ele, Tommy e Eric tocando.A Platéia respondeu em coro "Yes, Yes, Yes". Com isso, Gene anunciou que o show era um tributo a “A Melhor Voz no Rock and Roll - O Deus do Rock Paul Stanley”. Com Paul a caminho do Hospital - Gene,Tommy e Eric tocaram com o coração em homenagem ao seu grande líder! O set list, aumentava enquanto a noite continuava, o KISS explodiu no ar quente da noite - Tentando abraçar juntos o máximo da alma e coração da banda.



Em um momento emocionante, Gene falou para o público que era filho único, mas teve um irmão - "Paul Stanley" -



Para‘Christine Sixteen' foram convidados 11 fãs para subir no palco e ajudar a tocar a música adicionando muita diversão na noite.O Trio executou um set list cheio de clássicos e raridades - ‘Watchin’ You’, ‘Goin’ Blind’, ‘Nothing to Lose’, ‘Black Diamond’, ‘Cold Gin’, ‘She’, e ‘Parasite’.



A arena lotada estava filada com dedicados fãs que aproveitaram essa noite única e curtiram a banda bem "alto". Nos refrões finais de ‘Rock & Roll All Night’ ,



e nos últimos jatos de fogos e confetes que brilharam no céu da noite.



Todos assistiram uma grande performance musical, tocada pelos dedicados e extraordinários músicos que deram tudo de si por seu companheiro.



Outra coisa que todo fã de KISS no show percebeu, é a tamanha sorte que temos tendo nossa banda favorita,



liderada pelo melhor front man do Rock and Roll PAUL STANLEY, tão importante para nós fãs!



Fique bem em breve PAUL ! - Nós te amamos!







Set list





01. Deuce

02. Cold Gin

03. Calling Dr. Love

04. (Long Pause) Christeen Sixteen

05. Nothin' to Lose (w/ Eric Singer on vocals)

06. I Love it Loud

07. Goin' Blind

08. Watchin' You

09. She

10. Parasite

11. God of Thunder

12. Let Me Go, Rock 'N Roll

13. Black Diamond (w/ Eric Singer on vocals)

14. Rock and Roll All Nite



O show em áudio você pode ter aqui













FOTOS DO SHOW DO KISS COMO TRIO



Veja algumas fotos da noite em que Paul passou mal e o KISS tocou, pela primeira vez, como um trio.Gene, Tommy e Singer mandaram ver no set list e empolgaram a platéia com a justa homenagem feita a a Paul Stanley.Um show para ficar na memória. O público aplaudiu de pé a performance do Trio, que fez dessa noite um marco na história da banda de rock mais quente de todos os tempos.Clique nas imagens para ampliá-las.





























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MENSAGEM DE PAUL STANLEY :: 28/07/2007



FONTE:paulstanley.com











"Durante a passagem de som ontem,



meu coração espontaneamente pulou



para os 190 batimentos por minuto,



onde fiquei por mais de uma hora,



necessitando de paramédicos para



iniciar um IV e me dar choques



para parar meu coração e



fazê-lo voltar ao normal.



Não saber se essa situação era



uma "armação da vida" tornou



tudo mais exaustivo. Depois de consultar



o cardiologista e os paramédicos no Cedar Sinai,



eles confirmaram o meu maior medo.



Disseram que eu me colocaria em risco



se tentasse tocar.



Estou muito orgulhoso de



Gene, Tommy e Eric,



por levarem o grupo sem mim



Eu peço desculpas a qualquer pessoa que eu tenha desapontado e irei fazer isso



para vocês quando eu vê-los de novo."



















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EU ESTOU ABSOLUTAMENTE BEM !! :: 30/07/07



FONTE:-paulstanley.com/KDTP









"Para todos os meus amigos e fãs...Eu gostaria de deixar claro para todos que



EU ESTOU ABSOLUTAMENTE BEM! Estou indo para a academia como antes,



pintando como antes e vou para o estúdio de gravação essa semana.



Como muitos, eu tive a maior aceleração de batimentos cardíacos de toda minha



vida e nunca tive nenhum tipo de limitação. Quando passei por essa situação,



embora naquele momento fosse



complicada ,não me deixou



nenhuma seqüela. Não tem nada de novo



e meus médicos sabiam disso.



Resumindo, Isso não muda, não mudou



e não mudará minha vida.



Pra deixar claro...EU VOU ESTAR NO



"ROCK & ROLL FANTASY CAMP" EM NY.





EU VOU ESTAR NO



"THE WENTWORTH ART GALLERY



SHOW" em Des Peres, MO.



E EM QUALQUER EVENTO



QUE ESTEJA PROGRAMADO .



Eu estou cheio de energia



e observando isso tudo.



Obrigado pelas milhares de ligações



e e-mails carinhosos de todos vocês.



Vocês todos significam MUITO pra mim.



Agora VAMOS EM FRENTE!"



Paul.























ESPECIAL ERIC CARR PARTE 4 :: 28/11/08



FONTE:-kissKillers.com.br/KDTP







ESPECIAL ERIC CARR PARTE 4 - FINAL



Por:-Mai Stanley



A última parte de nossa entrevista com Eric Carr, a Raposa, tratará da regravação de Beth e depois do novo álbum do KISS, Hot in The Shade.



Apesar de Eric estar cantando oficialmente no Hot in The Shade, ele pôde sentir esse gosto esse 1988, no álbum Smashes, Trashes & Hits, regravando a balada "Beth". Fazê-lo trouxe um pouco de hesitação a Carr.



"Sim, a princípio fiquei com medo. Eu me senti bem tentado quando me pediram isso. Minha primeira reação foi de 'Claro, vamos fazer isso'. Mas, depois, pensando bem, comecei a me preocupar com como as pessoas se sentiriam e o quão ofendidas e contra mim ficariam, como se eu estivesse cometendo um crime, ou um sacrifício. Essa é uma música daquelas que as pessoas estão acostumadas a ouvir de um só jeito. É como se refizessem 'Stairway to Heaven', do Led Zeppelin. Você pode ter alguém cantando muito bem, mas todo mundo que conhece a música com somente uma forma, sente que ela não soa bem. Você está acostumado a ouvir o Plant cantar de um jeito, assim como as pessoas que se acostumaram a ouvir Peter cantando 'Beth'. Eu tinha medo de que, não importa o quão perfeita essa versão ficasse, as pessoas não fosse aceitá-la. Esse receio é o mesmo de quando entrei na banda... Eram todas as coisas negativas que eu não queria absorver. Talvez os fãs estavam sendo gentis comigo e não me falavam nada, e eu recebo cartas deles o tempo todo. Todos vivem me dizendo como soou agradável. Eu fiquei muito feliz com a forma como a cantei. Eu basicamente cantei 'Beth' com o tom mais suave de voz que eu possuía."



Eric a regravou na mesma sala, do mesmo estúdio que Peter.

"Nós a fizemos no Record Plant (em Nova York), na mesma sala que ele a cantou. Para todos que conheço isso foi o mesmo que comer o sanduíche que ele estava comendo." brinca The Fox.



Nossa conversa volta ao novo álbum, Hot in The Shade, com Eric explicando que ele trouxe às sessões de gravação uma balada chamada 'Somebodys Waiting'. Eu perguntei à ele quanto tempo levou para gravar o Hot in The Shade.



"Uns dois meses para acabar tudo e deixar as coisas preparadas." Com um álbum tão forte, eu estava querendo saber se a banda teve tempo extra para se preparar para as sessões. "Na verdade não. Isso é interessante porque supostamente teríamos esse tempo, assim que fosse feio, apenas não o aplicamos. Eu ouvi algumas fitas e tive o sentimento de que Paul e Gene queriam essas músicas a qualquer custo!

Mas pelo menos nesse tempo haviam mais coisas completas e feitas do que geralmente ficam. E não é só por nós, várias bandas estão gravando um álbum e você talvez tem uma ou duas músicas escritas e escrevendo outras durante as gravações. É muito difícil ter todas as canções que você deseja ter, a combinação perfeita delas e pronta nesse mesmo espaço de tempo. Você tem de lembrar das que estão por vir enquanto está trabalhando. Alguma coisa as vezes não se encaixa ou talvez não soe legal como nas demais... Ou talvez, ainda, alguém pode fazer uma composição realmente bacana que não consegue ser inserida. Como quando 'Little Caesar' veio, no momento, e funcionou para esse álbum (Hot in The Shade). Se nós tivéssemos fechado o álbum com 15 músicas ou 14 antes de mostrar essa, talvez ela nunca fosse lançada. Foi muito bom deixá-la entrar nisso!"







Agradecimentos:



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ESPECIAL ERIC CARR PARTE 3 :: 26/11/08



FONTE:-kissKillers.com.br/KDTP







ESPECIAL ERIC CARR PARTE 3



Por:-Mai Stanley



Na terceira parte da entrevista com Eric Carr, nós discutimos o álbum (Music From) The Elder, a sua primeira turnê pela Europa, a hilariante história em Milão (Itália), e o seu cantar num álbum da banda pela primeira vez.



"Qual era a proposta da turnê que suportaria o 'The Elder'? Eu não ouvi ninguém falando a respeito. Talvez planejavam fazer um filme, ou talvez a parte dois de seu resultado. Todas essas coisas dependiam de como seria o álbum na mídia. Se o álbum não fosse bom, e fosse resultado digno de um filme, por qual motivo fariam um? Então a gente faria um filme usando essas mesmas músicas? Isso não faz o menor sentido." Eric estava curioso com a súbita descoberta do álbum pelos fãs e estava muito interessado em minhas opiniões sobre isso.



Eu lhe perguntei qual o incidente mais engraçado e o mais 'assustador' que lhe aconteceu e ao resto da banda em turnê. Eric explicou que um dos momentos mais assustadores que aconteceu na estrada passaria facilmente pelo mais louco também.



"A coisa mais assustadora, definitivamente, aconteceu em Milão (Itália), na Turnê Européia (1980). Nós estávamos tocando num estádio de futebol. Nós estávamos andando por esses longos corredores, para chegar ao show. Estávamos caminhando com as roupas, maquiagens, e plataformas. Tudo isso até nosso empresário da turnê, George Sewitt, voltar correndo até nós. "Voltem! Corram, corram!". O que aconteceu foi que tinha lá de 50 a 60 skinheads na frente do palco, e tinham quebrado a barricada. Eles estavam tentando falar "Fascistas, Kiss fascista!". Eu acho que nós representamos o capitalismo na parte boa e ruim, não importa como estejamos no momento. Nós corremos e o pessoal que cuidava de nossa turnê ficou lá, ajeitando tudo. Se eles não estivessem por lá, e os skinheads tivessem se aproximado, não teríamos como fugir. Nós estaríamos fodidos. Nós tivemos sorte porque alguém os berrou enquanto eles subiam as escadas. Esse cara sabia karatê e aparentemente quebrou bastantes braços, o nariz também e depois os parou. Ace falou sobre isso recentemente numa entrevista. Foi a coisa mais assustadora que já vi com o Kiss. Nós voltamos para o palco e fizemos o show."



"Uma parte engraçada foi que Gene, não importa quando, estávamos andando, dentro ou fora do palco. Naqueles dias ele poderia ficar parado, tava cansado. Nós dizíamos "Vamos, vamos, mova essa bunda!" E ele: "Eu não consigo correr com essas botas. Eu não consigo correr com essas coisas!" E de repente, ele correu tão rápido! Ele nos arrebatou quando correu de volta para o camarim. Esqueça sobre o tanto de roupa que usava, ele simplesmente voou! Nós sempre lhe zoamos por isso. Nós apenas ficamos lá, um olhando pro outro, assombrados. Nós parecíamos coelhos assustados por causa dessa merda toda. Percebemos que se as plataformas tivessem se quebrado, estaríamos ferrados."



1990 será o 10º ano de Eric Carr no KISS. Apesar de ter ficado mais tempo na banda que o baterista da formação original, Peter Criss, levou 10 anos para que cantasse uma música no álbum do KISS. Por que isso?



"Eu acho que queríamos esperar até conseguirmos um álbum bom o suficiente para minha voz ser ouvida", brinca Eric. "Não, estou zoando. Eu realmente não sei. Eu acho que simplesmente foi uma questão de tempo. Algumas pessoas que conheço têm a idéia de que Paul e Gene não querem me ver cantando, não me deixariam fazê-lo, e isso é mentira. Isso tudo coube à mim. Eu trouxe materiais para a banda com o passar dos anos, e usamos algumas coisas que escrevi. Outras pessoas usaram outras coisas e há um resto, que nunca foi usado, mas isso acontece, seja com Gene, Paul, Bruce ou Vinnie. É a mesma situação."



Eric prossegue: "A música que eu trouxe, Little Caesar, para Gene parecia encaixar com aquilo que estávamos fazendo. Apesar de não saber o que fazer a princípio, deixei que ele a ouvisse, como uma brincadeira. Levei até ele e disse "A propósito, o que acha disso?" Ele amou e ficou no álbum. Eu estou feliz com minha performance nela, feliz com os arranjos e como ela soa. Sinceramente, espero que todos gostem dela!"















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ESPECIAL ERIC CARR PARTE 2 :: 24/11/08



FONTE:-kissKillers.com.br/KDTP







ESPECIAL ERIC CARR PARTE 2



Começamos a segunda parte de nossa entrevista com Eric Carr falando sobre o teste que mudou sua vida, o dia em que ele teve uma audição com o KISS e entrou nesse 'mundo'.



"Onde é a sala dos homens? Eu nunca me senti tão forte a respeito de alguma coisa, antes ou depois disso. Eu sabia desde o momento que liguei, eu tinha o sentimento de que estava dentro disso. Então, quando fui comunicado de que eles gostariam de continuar ensaiando comigo, não me surpreendi muito.", explica Eric. Gene Simmons, numa entrevista em 1982, disse: "Nós encontramos nossa "poça d'água" atrás de uma bateria", sobre o ensaio de Eric.



"Quando entrei na banda, a idéia deles era de me fazer ser a Águia. Nós tentamos durante um tempo, 3 semanas, um mês, e surgiu essa maquiagem. Eu estava tentado todo tipo de coisa para isso dar certo, como um monte de cores diferentes em meu rosto, que me fez parecer um guerreiro Zulu. Falando nisso, tinha até uma roupa feita para mim, amarela, que parecia uma galinha de San Diego. Eram plumas amarelas cobrindo o peito, outra fileira (também amarela) sobre essa no peito, uma "blusa" e uma grande capa, algo como as que o Gene gosta de usar. A única coisa que faltou foi um bico, e um grande pé de águia", brinca Eric.



"Foi histérico. Eu me lembro de estar de pé lá, com a roupa. Bill Aucoin e Paul estavam colocando todas aquelas coisas em mim. Eu estava dizendo a mim mesmo, 'Isso é loucura, mas acho que eles sabem o que estão fazendo, apesar disso estar ridículo em mim!'. Para minha sorte, Paul e Bill estavam pensando a mesma coisa, no mesmo tempo, e perceberam que estava horrível" , relembra Carr.



Eric teve três semanas para se preparar para a turnê e se apresentar ao exigente Kiss Army. Quer dizer, decorar o set list, vestir-se, apresentar-se e preparar-se para o pior. Não é fácil entrar depois num super grupo que ganhou o GallUpPool por ser a melhor banda do mundo por três anos (1977, 1978 e 1979). KISS é a única banda, além dos Beatles, que é facilmente reconhecida pelos rostos e o nome.



A maquiagem de Eric não envolveu sua primeira performance ao vivo com o Kiss, no dia 35 de julho de 1980, para apresentá-lo ao Kiss Army no Palladium, em Nova York. "Eu estava no camarim do Palladium, Gene estava sentado na sala, ainda se aprontando, escolhendo maquiagens. Eu vim com essa idéia nova. Mesmo antes de mostrar a ele já sabia qual seria sua resposta. Eu disse: 'Hey Gene. O que você acha disso?'. Ele disse: 'Interessante, mas isso parece uma raposa'. Eu disse: 'Sim'. E assim que a luz se apagou, ficou realmente parecido. Dali em diante, foi 'A Raposa'. Claro que a ajeitei depois do show no Palladium, modificando o centro,a forma, fazendo o preto menor na face. Isso ficou bem melhor. Eu usei daquela forma naquele show e na capa da revista People", recorda Eric.



A família de Carr teve de manter como segredo o fato de seu filho ser agora parte do KISS, dando algumas rápidas explicações da razão de estarem no Palladium aquele dia, quando encontraram conhecidos.



"Eu estava bem animado, toquei em vários clubes na frente de várias pessoas por um bom tempo e agora tinha multidões. Eu estava preparado para fazer meu melhor. Os fãs poderiam me amar ou me odiar. Então fui até lá e foi algo como 'O que você vai fazer? Ficar com medo quando o solo chegar ou a bateria se mover? Vai dizer que não conseguiu? Isso é besteira!'. Eu disse 'Foda-se! Estou acima disso, e não tenho mais escolha.'.







Tradução:-Mai Stanley











Um pouquinho de Eric ... ao vivo!!!!!

























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ESPECIAL ERIC CARR PARTE 1



FONTE:-kissKillers.com.br/KDTP









Por:-Mai Stanley







Dia 24 de novembro será o 17º aniversário de morte de nosso querido Eric Carr. Nas séries de celebração de sua vida, o KISS MASK apresentará uma entrevista com ele que foi sua primeira aparição em outubro/novembro de 1989 no KISS Mask.

O KISS Mark se orgulha ao apresentar sua entrevista em partes distintas que você vai novamente aprecviar. A entrevista, em forma de artigo, foi feita durante as filmagens de 'Rise to It' e 'Forever'. Senhoras e senhores, senhor Eric Carr!



Eric Carr, o músico, o rock star, não era nada que eu esperava ser. Era puramente o tipo de cara que vai num bar underground e toma uma cerveja, e joga alguma coisa. O homem citado fala sobre as bandas que fez parte antes do KISS e sua entrada na banda.



Eric Carr tocou em suas bandas antes de se juntar ao KISS, a primeira ele explica: Começou sendo chamada de Salt & Pepper em 1970, se tornou Creation na metade da década e em seu final, de Mother Nature, Father Time. O que aconteceu naquele começo foi que, quando começamos, tudo foi para o Top 40, mas era algo que abrangia todos os tipos de música. Você podia ouvir heavy, funk, baladas e tudo mais. No meio dos anos 70 nós começamos nos influenciando com o rhythm e blues, e em 1977 nós começamos com nosso próprio disco. Nós éramos uma banda de disco, e nós chutávamos bundas por aí. Haviam 6 pessoas na banda, 6 na parte de harmonia, e todo mundo cantando. Nós trocávamos um pouco e eu conseguia tocar baixo em algumas músicas, guitarra em outras. Era realmente legal."





Depois da separação da banda, Eric entrou naquilo que ele descreve como primeira banda real de rock'n'roll que já esteve. "Nós tocávamos de tudo. Fizemos Ac/Dc, The Clash, Van Halen, The Cars, Led Zeppelin, The Who... TUDO. Eu tenho uma fita disso... A banda se chamava Flasher. Era uma banda de 4 integrantes, mas nosso tecladista nos deixou e nós ficamos como simples 3 peças de tudo que era."





Eric Carr ficou sabendo do teste para o KISS através de um contato de sua antiga banda, seu tecladista. "Isso aconteceu enquanto eu estava em um clube e o encontrei rapidamente, onde eu tocaria na noite seguinte. Eu o convidei e foi ele quem me falou dos testes para o KISS. Se eu não tivesse me encontrado com ele, eu nunca saberia disso."



Com o lançamento do pouco agradável álbum, UNMASKED, e a partida de Peter Criss, os fãs (incluindo-me nisso) estavam inseguros quanto ao status do KISS. Mas não após muito tempo dessa notícia da saída do Peter veio a de que o cara do Brooklyn, Eric Carr, preencheria o vazio deixado. Os fãs de KISS agora sabiam que a banda teria sim, continuidade.







Agradecimentos:



Kiss Mask Webzine Blogspot.



Em breve, parte 2.













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A Kisstória por enquanto pára por aqui. Mas ao saber de mais notícias , estaremos divulgando e ajudando a comunidade Kissmaníaca a se manter atualizada com os acontecimentos que envolvem a maior banda de rock de todos os tempos.



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