domingo, 13 de dezembro de 2009

Entrevista com o Paul


John Katsilometes, do Las Vegas Sun, recentemente conduziu uma entrevista com o guitarrista/vocalista do KISS, Paul Stanley. Alguns trechos extraídos da conversa seguem abaixo:

Las Vegas Sun: Vocês criaram um padrão para produção que realmente mudou a forma de como os concertos são apresentados, e agora existem muitas bandas que estão usando pirotecnia e roupas diferenciadas no palco. Como vocês fazem para continuar à frente do tempo em seus shows ao vivo?

Stanley: "Nós inspiramos um monte de bandas, certamente. Todos copiam nossas ideias, mas eles nunca serão a gente. É necessário apenas ter dinheiro para fazer um show tipo o do Kiss, mas nunca será como o Kiss. Eu fico lisonjeado com todas as imitações das bandas que pegaram emprestado de nós. Para mim, nós apenas temos que continuar fazendo o que temos feito e continuarmos ótimos musicalmente".

Las Vegas Sun: Você disse várias vezes que esta é a melhor versão do Kiss (com o co-fundador Gene Simmons no baixo, Tommy Thayer na guitarra e Eric Singer na bateria) de todos os tempos.

Stanley: "Totalmente. A noite não passa em branco sem que estejamos consistentemente em forma. Nós agora temos quatro pessoas que estão todas dizendo, 'Como nós podemos tornar a banda mais famosa?' no lugar de 'Como eu posso me tornar mais famoso?'"

Las Vegas Sun: Você disse anteriormente, durante a reunião do projeto "Psycho Circus" com Ace Frehley e Peter Criss, que é difícil trabalhar em estúdio com advogados no lugar de músicos.

Stanley: "Sim, se os advogados pudessem apenas cantar e tocar, poderíamos ter sido uma banda melhor. Mas Eric está conosco há 18 anos agora, Tommy está na banda há 7 anos e sempre esteve ao nosso redor (como membro da banda BLACK 'N BLUE e uma banda tributo ao Kiss, que acabou se tornando um assistente da banda, ajudando Frehley a re- aprender alguns de seus solos para reunião da tournê de despedida de 'Psycho Circus'). Nós somos uma grande banda".

Las Vegas Sun: Eu seria negligente se não perguntasse sobre a maquiagem. Depois de 35 anos, ainda não se tornou uma inconveniência continuar a usá-la quando vocês tocam?

Stanley: "Eu adoro usar minha pintura de guerra. Quando você vai à luta, você quer estar em sua melhor forma posível - seria como ir ao Super Bowl sem o equipamento correto para uma final do mundial - Eu não sei - Estou balbuciando aqui, porque isto é uma grande parte do que nos faz sermos o que somos. A ideia de ser uma inconveniência não combina com isso. No mínimo eu poderia dizer, que se você ganha a loteria, você não reclama dos impostos. Quando você é sortudo como nós somos, não há muito do que reclamar".

A entrevista completa (em inglês) está neste link.


FONTE: whiplash.net/KDTP

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